A vontade de se libertar predominava no corpo naquele ser. Aquilo era um local estranho, um local inabitado. Tudo naquele lugar estava preso a algo que ninguém poderia mudar, estava preso a um sentimento verdadeiro, estava preso a uma vida receosa. Sentimentos vinham atrás de sentimentos. Sentimentos incapazes de ganharem vida, incapazes de se libertarem. Nada nem ninguém deixava que aquele ser se liberta-se. O corpo queria ser livre, queria se movimentar daquele local deserto, mas algo o impedia. Algo naquele lugar lhe era especial. Aquilo tornara-se numa prisão, tornara-se num desespero, tornara-se num controlo...
Até que aquele ser se viu reflectido no espelho com a face coberta de lágrimas, uma face pálida com desilusão no rosto, um corpo intacto com vontade de morrer e incapaz de se mover, um coração sem alma, coração morto!
2 COMENTÁRIOS:
Não sei sobre que é, mas liberta-te.
Muito bom. :)
Ficou fiche a cena das fotos
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